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Em Envira, criminosos incendeiam ônibus após confronto com a polícia

Carros e ônibus da Prefeitura de Envira (a 1.206 quilômetros de Manaus) foram incendiados na noite da segunda-feira (29), no bairro Concórdia. Segundo a Polícia Militar, os ataques ocorreram em diferentes pontos do município e são atribuídos a criminosos ligados ao tráfico de drogas.

Carros e ônibus da Prefeitura de Envira (a 1.206 quilômetros de Manaus) foram incendiados na noite da segunda-feira (29), no bairro Concórdia. Segundo a Polícia Militar, os ataques ocorreram em diferentes pontos do município e são atribuídos a criminosos ligados ao tráfico de drogas.

Segundo informações, por volta das 22h20, veículos estacionados na garagem municipal foram alvos do incêndio. Casas próximas também foram apedrejadas. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o caminhão-tanque teria ficado atolado em um trecho da estrada São Sebastião.

O incêndio aconteceu poucas horas depois da morte de dois adolescentes durante um confronto com a Polícia Militar. Por volta das 16h, os suspeitos teriam invadido uma casa lotérica no Centro da cidade. Durante a tentativa de abordagem, eles reagiram com tiros e acabaram mortos. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram os corpos dos adolescentes caídos em frente ao estabelecimento, rodeados por notas de R$ 10 e R$ 20. Um dos jovens usava balaclava. Os suspeitos foram encontrados armamentos de grosso calibre.

O assalto aconteceu durante a visita do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, à cidade. Ele participou da cerimônia de inauguração da Instalação Portuária de Pequeno Porte (IP-4), localizada às margens do rio Juruá.

Também estiveram presentes os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), além do prefeito Ivon Rates e do diretor nacional de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Edme Tavares.

Após a saída da comitiva federal de Envira, os atos de vandalismo foram registrados. A SSP informou que a Polícia Civil está conduzindo investigações para identificar os responsáveis pelos ataques.

Por Victoria Medeiros, da Redação 

Foto: Reprodução

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